Transplante Capilar

Transplante Capilar - Clínica Isis - Cirurgia Plástica e Transplante Capilar em João Pessoa e Campina Grande
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Transplante Capilar
 
A melhor solução para combater a calvície é definitivamente o implante capilar, também chamado de microtransplante capilar.
 
O microtransplante é uma cirurgia plástica onde são recolocados os fios de cabelo transplantados do próprio paciente de uma área à outra. As regiões lateral e posterior do couro cabeludo têm uma origem embriológica diferente da região frontal, a qual possui receptores para a testosterona, ausentes nas regiões posterior e lateral.
 
Ao retirarmos os folículos capilares das regiões posterior e lateral, eles trazem consigo suas características embriológicas, não sofrendo ação hormonal, e justamente aqui reside o grande trunfo da cirurgia de calvície: transplantar cabelos que não serão rejeitados, não sofrerão ação hormonal e, por conseguinte nunca mais irão cair.
 
 
Evolução do implante capilar
 
Décadas atrás, o transplante era realizado a partir da retirada e recolocação de tufos de cabelo, englobando de 15 a 20 fios por tufo, e como esses tufos eram grandes, eles acabavam por ser implantados mais distantes uns dos outros para assim cobrirem uma maior área, o que resultava no chamado “cabelo de boneca”, conferindo um aspecto totalmente artificial aos cabelos.
 
Atualmente, a cirurgia é totalmente diferente, e consiste na retirada de uma faixa de couro cabeludo, através de um corte, seguido de separação das unidades foliculares, e depois o transplante fio a fio para a parte frontal do couro cabeludo.
 
Como é feito o implante de cabelo?
 
ETAPAS DA CIRURGIA DE IMPLANTE CAPILAR (TÉCNICA FUT)
 
 
**Anestesia: É feita, em primeiro lugar, uma sedação endovenosa associada a bloqueio de nervos do couro cabeludo e anestesia local. O paciente adormece antes do procedimento ter início.
 
Existem, basicamente, duas técnicas modernas de retirada das unidades foliculares para implante capilar, a técnica FUT (Follicular Unit Transplantation) e a técnica FUE (Follicular Unit Extraction), cada técnica tem sua indicação e, em situações especiais, podem ser associadas.
 
1) Retirada da área doadora:
 
 
Na técnica FUT (Follicular unit transplantation), ou técnica de faixa, o paciente é colocado em posição lateral ou ventral na mesa cirúrgica e em seguida, é feita a retirada de uma tira de couro cabeludo da região posterior da cabeça (occiptal) que se estende quase de uma orelha a outra.
 
Essa área é fechada com pontos de forma a ficar disfarçada entre os fios (sutura tricofítica)
 
*Como utilizamos a técnica de fio longo, os fios não são raspados, são deixados com até 2 cm de comprimento.
*PREVIOUS LONG HAIR (técnica de fio longo), o cabelo não é raspado, nem na faixa doadora, nem na área aonde serão implantados os fios.
2) Individualização da Unidades Foliculares (UF):
 
A faixa de couro cabeludo ressecada é entregue às instrumentadoras que, usando microscópios especiais (estereomicroscópios de alta definição em 3D, com luz de LED) vão separar esse tecido em unidades foliculares de um, dois ou três fios de cabelo.
 
 
3) Colocação das unidades foliculares:
 
O paciente é posicionado em decúbito dorsal e são feitas incisões dos orifícios, com agulhas específicas, em toda a área calva, ao mesmo tempo em que cada unidade folicular é introduzida no orifício criado (técnica stick and place).
 
*Distribuição dos Fios: São colocadas unidades foliculares de dois ou três fios nas áreas mais posteriores e, na linha anterior, são colocadas unidades de um único fio e de forma irregular, para dar naturalidade à linha anterior dos cabelos.
 
 
A extensão da faixa de couro cabeludo a ser retirada depende basicamente das dimensões da cabeça do paciente, e também da elasticidade desse couro cabeludo, normalmente para bons valores de elasticidade consegue-se retirar faixas em torno de 1,5cm a 2cm de largura.
 
Os cabelos caem quando são transplantados, porém, a raíz (bulbo) permanece, de forma que os cabelos irão crescer normalmente a partir do segundo mês, em torno de 0,6cm a 0,9cm por mês.
 
Implante capilar dói?
 
O microtransplante capilar é praticamente indolor, normalmente a cirurgia é feita com anestesia local e sedação, e no pós-operatório são utilizadas medicações analgésicas comuns por no máximo 2 dias, como dipirona e paracetomol.
 
Quanto tempo demora a cirurgia de implante capilar?
 
O procedimento geralmente dura em torno de  8h.
 
Contraindicações do implante capilar
 
A contraindicação para o microtransplante é para os pacientes que tenham alopécia difusa, já para a alopecia androgenética o tratamento é totalmente indicado.
 
Eventualemente, o microtransplante capilar pode deixar pequenas cicatrizes, assim, pode ser complicado para alguns pacientes utilizarem cortes muito curtos após realizar a cirurgia, pois há chances das cicatrizes ficarem à mostra.
 
Quando recorrer ao implante capilar?
 
Não existe um tempo exato para se recorrer ao microtransplante capilar, e tudo depende da vontade do paciente, de forma que os indivíduos que ainda estejam em estados iniciais de calvície são os que mais se beneficiam, pois não irão sentir o dessabor de se tornarem calvos. Porém, em pacientes com menos de 20 anos, a não ser que se verifique uma calvície muito acentuada, é indicado primeiramente a procura de um dermatologista para a realização de uma avaliação diagnóstica e possivelmente iniciar um tratamento baseado em medicamentos, para retardar a evolução da calvície, e a partir daí, em casos onde não se tenha total satisfação com o tratamento clínico, o paciente pode eventualmente optar pelo tratamento cirúrgico, mesmo que jovem.
 
FUE: O que é?
 
A técnica Follicular Unit Extraction (FUE), ou em português chamada de Extração da Unidade Capilar, diferentemente do tradicional microtransplante capilar, não necessita de cortes, e ao invés de se fazer a incisão do couro cabeludo para se retirar um faixa e depois separar os folículos pilosos de acordo com a quantidade de fios, o cirurgião retira os fios um a um do couro cabeludo.
 
Isis Cirurgia Plástica
 
 
Hoje em dia o transplante capilar é quase que uma especialidade à parte na medicina, de forma que normalmente os melhores profissionais só realizam esse tipo de cirurgia, não dedicando-se a investigação de outras doenças da pele ou outros tipos de tratamentos cirúrgicos. Na Europa e nos Estados Unidos, existe, por exemplo, o cirurgião de transplante capilar, e hoje os melhores resultados são atingidos pelos médicos que se dedicam na totalidade ou na maior tempo do seu tempo apenas a esse tipo de cirurgia.
 
 
 
PERGUNTAS FREQUENTES
 
1) O FUE é uma cirurgia sem cicatriz, por isso é melhor, mais moderna?
 
A técnica de FUE, muitas vezes, é chamada de ¨Cirurgia sem Cicatrizes¨, mas, isso não é verdadeiro. A técnica de extrair unidades foliculares uma a uma não resulta numa única cicatriz linear na parte posterior da cabeça, mas, deixa várias cicatrizes puntiformes expalhadas por uma área maior, que podem ser alargadas, altas ou hipocrômicas (brancas). A técnica a ser realizada deve ser a mais indicada para cada caso e essa decisão é toma em conjunto com o paciente.
 
2) Quantos fios são implantados em cada cirurgia?
 
A quantidade de fios não é predeterminada, ela depende da extensão da área doadora, tanto na FUT como na FUE e essa medida é feita de acordo com a área que o paciente dispõe para ¨doação¨. É feito um teste simples de distensibilidade manual para avaliar essa capacidade.
 
3) Quais os riscos de se fazer uma cirurgia única de duração muito longa?
 
Para nós, do ponto de vista médico, é inadmissível uma cirurgia de mais de 10 horas, as complicações clínicas relacionadas ao longo tempo de imobilização, de anestesia e de exposição dos enxertos (unidades foliculares) ao ambiente fora do corpo não justificam essa conduta. Isso hoje é um consenso entre os cirurgiões de restauração capilar.
 
4) Os cabelos podem não nascerem total ou parcialmente?
 
Podem, raramente isto acontece, mas, como enxertos que são, os fios podem não sobreviver ao trauma da retirada, manipulação, exposição ao ar e desidratação e também algumas condições clínicas dos pacientes podem levar a um insucesso da cirurgia, como fumo, hipertensão e diabetes.
 
5) Existem pacientes que não têm condições de fazer a cirurgia?
 
Existem, são várias as limitações para a cirurgia como condições clínicas, falta de área doadora, calvície de grau avançado ou de causa limitante.
 
FUE: Vantagens e desvantagens
 
A maior vantagem da FUE é não produzir cicatrizes visíveis, apenas minúsculas marquinhas puntiformes, praticamente imperceptíveis a olho nu, dessa forma essa técnica é bastante interessante para pacientes que usam cabelos extremamente curtos, como por exemplo, cortados em máquinas 1 ou 2, pois as cicatrizes não ficarão à mostra.
 
Nessa técnica existe a necessidade de se raspar a cabeça do paciente, pois se o fio estiver comprido não há como fazer o uso correto da instrumentação necessária, visto que o equipamento possui uma extremidade com dimensões inferiores a 1 mm, além de que o processo é extremamente trabalhoso.
 
FUE: procedimento
 
Pelas técnicas atuais, tanto o microtransplante clássico quanto a FUE, o que vai ser implantado é uma unidade folicular com grupos de 1 a 4 fios bem próximos uns dos outros. Se o cabelo for implantado da maneira adequada através dessas técnicas, e seguindo a aparência natural, ou seja, mantendo a topologia natural do cabelo para homens e mulheres, por exemplo, conservando pequenas entradas no caso do homem, e também atentando-se para o direcionamento normal do cabelo, os resultados tendem a ser muito naturais.
 
 
   ETAPAS DA CIRURGIA DE IMPLANTE CAPILAR (TÉCNICA FUE)
 
 
 
1) Retirada de Unidades Foliculares:
 
Na técnica FUE (Follicular Unit Extraction), as unidades foliculares são retiradas da área doadora, que pode ser o couro cabeludo, a barba e outras regiões do corpo, uma a uma por meio de um aparelho manual ou motorizado.
 
2) Lapidação das Unidades Foliculares:
 
As unidades colhidas são levadas ao microscópio para contagem e refinamento.
 
3) Colocação das Unidades Foliculares:
 
De forma semelhante à técnica FUT, as unidades foliculares são introduzidas por micro pinças em orifícios feitos na área calva, uma a uma.
 
FUE funciona?
 
Tanto o microtransplante tradicional quanto a FUE são técnicas definitivas, o cabelo não irá cair a não ser que posteriormente o paciente seja acometido por doenças extremamente raras do couro cabeludo, ou ainda por tratamentos químicos, como a quimioterapia, e dessa forma venha fazer cair até mesmo o cabelo da região posterior e lateral do couro cabeludo.
 
O nível de eficiência da FUE é tão grande, e por conta de não deixar cicatrizes, nem mesmo os cabeleireiros mais experientes conseguem distinguir se o individuo tem cabelo implantado ou natural. A imagem abaixo mostra o couro cabeludo de um paciente 10 dias depois da aplicação da técnica de FUE, repare como as cicatrizes não são notadas.
 

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